O campeão será conhecido no próximo domingo (24), no Morumbi, em São Paulo. A equipe paulista jogará com a vantagem do empate para levantar o troféu
O São Paulo deu um passo importante, na tarde de domingo (17), na tentativa de conquistar a Copa do Brasil pela primeira vez. A equipe tricolor controlou o Flamengo na maior parte do jogo de ida da decisão, no Maracanã, no Rio de Janeiro, e saiu na frente: 1 a 0, placar definido em cabeceio do atacante argentino Calleri.
A formação dirigida por Dorival Júnior se mostrou muito mais coesa e mais bem organizada do que o grupo comandado por Jorge Sampaoli. Os visitantes tiveram clara superioridade no primeiro tempo e souberam aproveitar o espaço oferecido pelo adversário. Na etapa final, mais cansados, adotaram estratégia conservadora e tiveram marcação eficiente.
O campeão será conhecido no próximo domingo (24), no Morumbi, em São Paulo. A equipe paulista jogará com a vantagem do empate para levantar o troféu. A agremiação carioca terá de vencer por ao menos dois gols de diferença ou triunfar por um gol e tentar a sorte na disputa por pênaltis.
O primeiro tempo apresentou um desenho claro. Não era difícil perceber que um time era bem mais organizado do que o outro. Com calma, mesmo diante de um Maracanã lotado, o São Paulo controlava a bola e chegava com alguma facilidade pelo lado esquerdo, onde Caio Paulista e Rodrigo Nestor faziam boa parceria.
O Flamengo mostrava fragilidade no setor, já que Gabigol, escalado pela direita no ataque, não acompanhava Caio. Foi por ali que surgiu o primeiro lance de perigo da partida. Nestor recebeu de Caio e cruzou para Calleri. Nessa tentativa, Matheus Cunha fez a defesa. Mais tarde, não teria o mesmo sucesso.
A formação rubro-negra apostava em um forte trio de ataque, com Gabigol ao lado de Pedro e Bruno Henrique. Mas faltava quem os municiasse, e o time tinha dificuldade para manter a bola. Até o intervalo, houve apenas duas boas chegadas, com participação importante de Gerson, porém nenhuma finalização.
Os visitantes eram mais perigosos. E insistiam pela esquerda, onde encontravam muito espaço. Aos 40 minutos, Nestor chutou dali, Calleri e Wellington Rato ficaram perto de alcançar a bola no segundo pau.
Aos 46, de novo, Nestor recebeu de Caio e cruzou com liberdade. Ayrton Lucas caiu, Matheus Cunha ficou no caminho. Calleri cabeceou na rede.
Jorge Sampaoli nem esperou o intervalo para ir ao vestiário. Em seguida, substituiu Victor Hugo por Everton Ribeiro, o que aumentou bastante a criatividade do Flamengo. Mudou bastante o panorama do jogo. O São Paulo perdeu o controle da bola e, claramente desgastado, preferiu adotar estratégia defensiva.
Na maior parte do tempo, o time demonstrou segurança. Dorival sacou os jogadores mais cansados, como Rodrigo Nestor e Alisson. Sampaoli buscou alternativas como Everton Cebolinha. Foram poucos os lances de maior perigo, nos quais falharam Bruno Henrique e Everton na preparação para a conclusão.
Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Anderson Daronco
Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Nailton Junior de Sousa Oliveira
VAR: Rafael Traci
Cartões amarelos: Léo Pereira, Victor Hugo (FLA); Alisson (SPO)
Gol: Calleri, aos 45min do 1º tempo.
A formação dirigida por Dorival Júnior se mostrou muito mais coesa e mais bem organizada do que o grupo comandado por Jorge Sampaoli. Os visitantes tiveram clara superioridade no primeiro tempo e souberam aproveitar o espaço oferecido pelo adversário. Na etapa final, mais cansados, adotaram estratégia conservadora e tiveram marcação eficiente.
O campeão será conhecido no próximo domingo (24), no Morumbi, em São Paulo. A equipe paulista jogará com a vantagem do empate para levantar o troféu. A agremiação carioca terá de vencer por ao menos dois gols de diferença ou triunfar por um gol e tentar a sorte na disputa por pênaltis.
O primeiro tempo apresentou um desenho claro. Não era difícil perceber que um time era bem mais organizado do que o outro. Com calma, mesmo diante de um Maracanã lotado, o São Paulo controlava a bola e chegava com alguma facilidade pelo lado esquerdo, onde Caio Paulista e Rodrigo Nestor faziam boa parceria.
O Flamengo mostrava fragilidade no setor, já que Gabigol, escalado pela direita no ataque, não acompanhava Caio. Foi por ali que surgiu o primeiro lance de perigo da partida. Nestor recebeu de Caio e cruzou para Calleri. Nessa tentativa, Matheus Cunha fez a defesa. Mais tarde, não teria o mesmo sucesso.
A formação rubro-negra apostava em um forte trio de ataque, com Gabigol ao lado de Pedro e Bruno Henrique. Mas faltava quem os municiasse, e o time tinha dificuldade para manter a bola. Até o intervalo, houve apenas duas boas chegadas, com participação importante de Gerson, porém nenhuma finalização.
Os visitantes eram mais perigosos. E insistiam pela esquerda, onde encontravam muito espaço. Aos 40 minutos, Nestor chutou dali, Calleri e Wellington Rato ficaram perto de alcançar a bola no segundo pau.
Aos 46, de novo, Nestor recebeu de Caio e cruzou com liberdade. Ayrton Lucas caiu, Matheus Cunha ficou no caminho. Calleri cabeceou na rede.
Jorge Sampaoli nem esperou o intervalo para ir ao vestiário. Em seguida, substituiu Victor Hugo por Everton Ribeiro, o que aumentou bastante a criatividade do Flamengo. Mudou bastante o panorama do jogo. O São Paulo perdeu o controle da bola e, claramente desgastado, preferiu adotar estratégia defensiva.
Na maior parte do tempo, o time demonstrou segurança. Dorival sacou os jogadores mais cansados, como Rodrigo Nestor e Alisson. Sampaoli buscou alternativas como Everton Cebolinha. Foram poucos os lances de maior perigo, nos quais falharam Bruno Henrique e Everton na preparação para a conclusão.
Ricardo Lima / Fonte: Redação Folha Press.