Força Aérea confirmou em nota que estuda possibilidade, mas negou qualquer negociação em andamento
A Força Aérea Brasileira (FAB) está estudando a possibilidade de adquirir caças F-16 Fighting Falcon, nota oficial nesta sexta-feira, 14. Conforme a FAB, ainda não há nenhuma negociação no momento, apenas coleta de informações a respeito da aeronave.
De acordo com a publicação especializada Janes Defense, oficiais brasileiros já iniciaram conversas preliminares com o governo americano sobre a possível compra de 24 aeronaves do modelo. A intenção seria concretizar o acordo até o final deste ano.
Segundo a revista especializada, a ideia seria adquirir 24 unidades provenientes da Força Aérea Americana (USAF, sigla em inglês). No entanto, a FAB ressalta que não há nenhuma definição sobre a quantidade ou as versões a serem adquiridos.
“Destaca-se, ainda, que, até o momento, não estão sendo realizadas negociações com governos ou empresas, nem foram definidas quantidades ou versões. As únicas interações realizadas sobre o tema tiveram como objetivo o levantamento de dados”, afirmou a FAB, por meio de nota.
Fabricado pela Lockheed Martin, F-16 é um dos modelos de caça mais conhecidos do mundo. Recentemente, a Argentina adquiriu aeronaves usadas que pertenciam à Dinamarca por US$ 301 milhões. Ainda na América do Sul, Chile e Venezuela contam com os caças em suas frotas na força aérea.
Atualmente, a FAB possui 44 caças Northrop F-5 Tiger II que pretende substituir por modelos Saab JAS 39 Gripen. Com sete aeronaves do modelo sueco, o lote encomendado é 36 unidades, mas existem rumores entre os militares que essa quantidade não será suficiente para substituir os F-5. Por isso, a Força Aérea estaria procurando um segundo modelo de caça, como o F-16.
Confira a nota da FAB:
A Força Aérea Brasileira (FAB) informa que está levantando dados para a realização de um estudo sobre a possibilidade de aquisição de aeronaves de caça usadas F-16 Fighting Falcon. A análise, no entanto, não guarda relação com as capacidades da aeronave F-39 Gripen.
Destaca-se, ainda, que, até o momento, não estão sendo realizadas negociações com governos ou empresas, nem foram definidas quantidades ou versões. As únicas interações realizadas sobre o tema tiveram como objetivo o levantamento de dados.
Ricardo Lima / Fonte: Fabrício Vera – Jornal “Opção”.