Levantamento fornecido com exclusividade para o Jornal Opção revela que Catalão, Jataí e Rio Verde são as três cidades mais felizes do estado e que Trindade está entre as 10


A metodologia utilizada considera que a felicidade territorial não depende exclusivamente do crescimento econômico, mas de múltiplos fatores que influenciam diretamente a vida cotidiana. As 12 dimensões do índice incluem: renda, saúde, apoio social, liberdade de escolha, participação cívica, percepção de corrupção, qualidade da saúde pública, educação, segurança, sustentabilidade urbana, mobilidade e equilíbrio vida-trabalho.
Mesmo diante dessas limitações, o índice apresenta alto grau de consistência técnica. As fontes utilizadas são verificáveis, os critérios de análise são claros e as escolhas metodológicas estão documentadas. Leia mais sobre a metodologia ao final da matéria.
Ranking:
Catalão — (Classificação: A+)
Localizada no sudeste de Goiás, Catalão é um município que se destaca por sua relevância econômica, cultural e histórica. Situada em uma região de relevo diversificado, com planaltos e mares de morros, a cidade é banhada por rios como o Paranaíba e o São Marcos, inserindo-se no bioma do Cerrado. Sua posição estratégica favorece conexões com importantes centros urbanos, contribuindo para seu desenvolvimento industrial e comercial. Com uma população significativa, Catalão apresenta uma economia diversificada. O setor industrial é robusto, abrigando montadoras e empresas mineradoras, especialmente de nióbio e fosfato. A agropecuária também é expressiva, com destaque para a produção de grãos e a pecuária leiteira. O comércio e os serviços acompanham esse dinamismo, sustentando o crescimento urbano e a melhoria da qualidade de vida. Historicamente, Catalão remonta ao século 18, tendo evoluído de um ponto de parada de bandeirantes para um centro urbano consolidado. A cidade preserva tradições culturais como as Congadas, manifestações de sincretismo religioso afro-brasileiro celebradas desde o século 19. É também berço de figuras notáveis nas artes e na literatura, sendo reconhecida como a “Atenas de Goiás” por sua rica produção cultural. Nos últimos anos, Catalão tem recebido investimentos significativos em infraestrutura, educação e cultura, reforçando seu papel como polo regional. O reconhecimento como uma das melhores cidades para se investir no setor industrial em Goiás reflete sua estabilidade econômica e social. Esses fatores justificam sua classificação como A+, indicando excelência em felicidade territorial.
Jataí — (Classificação: A)


Localizada no sudoeste de Goiás, Jataí destaca-se como um dos principais centros agroindustriais do estado. Situada em uma região de relevo suavemente ondulado e altitudes médias elevadas, a cidade é banhada por diversos rios, como o Claro e o Ariranha, inserindo-se no bioma do Cerrado. Sua posição estratégica favorece conexões com importantes centros urbanos, contribuindo para seu desenvolvimento econômico e social. Com uma população significativa, Jataí apresenta uma economia diversificada. O setor agropecuário é robusto, destacando-se na produção de grãos, especialmente soja e milho, além da pecuária leiteira. A cidade abriga importantes empresas do setor agroindustrial, incluindo usinas de etanol e biodiesel. O comércio e os serviços acompanham esse dinamismo, sustentando o crescimento urbano e a melhoria da qualidade de vida. Historicamente, Jataí remonta ao século 19, tendo evoluído de um povoado fundado por desbravadores mineiros para um centro urbano consolidado. A cidade preserva tradições culturais, como festas religiosas e manifestações populares, e é sede de importantes instituições educacionais, como a Universidade Federal de Jataí. Nos últimos anos, Jataí tem recebido investimentos significativos em infraestrutura, educação e cultura, reforçando seu papel como polo regional. O reconhecimento como uma das cidades com melhor qualidade de vida em Goiás reflete sua estabilidade econômica e social. Esses fatores justificam sua classificação como A, indicando felicidade territorial excepcional.
Rio Verde — (Classificação: A)


Localizada no sudoeste de Goiás, Rio Verde é reconhecida como um dos principais polos do agronegócio brasileiro. Situada em uma região de relevo suavemente ondulado e clima tropical, a cidade é banhada por diversos rios, inserindo-se no bioma do Cerrado. Sua posição estratégica favorece conexões com importantes centros urbanos, contribuindo para seu desenvolvimento econômico e social. Com uma população significativa, Rio Verde apresenta uma economia diversificada. O setor agropecuário é robusto, destacando-se na produção de grãos, especialmente soja e milho, além da pecuária. A cidade abriga importantes empresas do setor agroindustrial, incluindo usinas de etanol e biodiesel. O comércio e os serviços acompanham esse dinamismo, sustentando o crescimento urbano e a melhoria da qualidade de vida. Historicamente, Rio Verde remonta ao século 19, tendo evoluído de um povoado fundado por desbravadores para um centro urbano consolidado. A cidade preserva tradições culturais, como festas religiosas e manifestações populares, e é sede de importantes instituições educacionais. Nos últimos anos, Rio Verde tem recebido investimentos significativos em infraestrutura, educação e cultura, reforçando seu papel como polo regional. O reconhecimento como uma das cidades com melhor qualidade de vida em Goiás reflete sua estabilidade econômica e social. Esses fatores justificam sua classificação como A, indicando felicidade territorial excepcional.
Itumbiara — (Classificação: A–)


Itumbiara, situada no sul de Goiás, destaca-se por sua localização estratégica na divisa com Minas Gerais, às margens do rio Paranaíba. Essa posição privilegiada contribuiu para seu desenvolvimento como um importante polo regional, facilitando conexões comerciais e culturais com estados vizinhos. A cidade possui uma economia diversificada, com forte presença nos setores agropecuário e industrial. A agricultura é marcada pela produção de grãos, enquanto a indústria abrange áreas como alimentos e bebidas. O setor de serviços também é significativo, refletindo o dinamismo econômico local. Fundada no início do século 20, Itumbiara tem raízes históricas que remontam ao século 19, quando era conhecida como Santa Rita do Paranaíba. A cidade preserva seu patrimônio histórico e cultural, com destaque para eventos tradicionais e manifestações artísticas que refletem a identidade local. Nos últimos anos, Itumbiara tem investido em infraestrutura urbana e projetos sociais, visando melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Esses esforços, aliados à estabilidade econômica e à coesão social, justificam sua classificação como A– no Índice de Felicidade Territorial, indicando uma alta qualidade de vida, próxima da excelência.
Anápolis — (Classificação: A–)


Localizada no coração de Goiás, Anápolis é um dos principais centros urbanos do estado, situando-se estrategicamente entre Goiânia e Brasília. Essa posição privilegiada a integra ao Eixo Goiânia-Anápolis-Brasília, um dos maiores aglomerados urbanos do país, favorecendo seu desenvolvimento econômico e logístico. Com uma população estimada em mais de 400 mil habitantes, Anápolis destaca-se por sua economia diversificada. O município abriga o Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), um dos maiores polos industriais do Centro-Oeste, com ênfase nos setores farmacêutico, automotivo e alimentício. Além disso, a cidade é um importante entroncamento ferroviário e rodoviário, contando com o Porto Seco Centro-Oeste e sendo ponto inicial da Ferrovia Norte-Sul, consolidando-se como um hub logístico nacional. Historicamente, Anápolis surgiu no século 19 ao redor da Capela de Santana, sendo emancipada de Pirenópolis em 1907. A chegada da ferrovia em 1935 impulsionou seu crescimento, transformando-a em um centro comercial e industrial. Culturalmente, a cidade preserva tradições religiosas e festas populares, além de contar com instituições de ensino superior e centros de pesquisa que fomentam a inovação e o desenvolvimento regional. Nos últimos anos, Anápolis tem investido em infraestrutura urbana, educação e saúde, promovendo melhorias na qualidade de vida de seus habitantes. Esses avanços, aliados à sua relevância econômica e estratégica, justificam sua classificação como A– no Índice de Felicidade Territorial, indicando uma alta qualidade de vida, próxima da excelência.
Goiânia — (Classificação: B+)


Goiânia, capital do estado de Goiás, está localizada na região Centro-Oeste do Brasil, a aproximadamente 209 km de Brasília. Fundada em 1933 como parte de um projeto de modernização e desenvolvimento regional, a cidade foi planejada para substituir a antiga capital, Goiás Velho, oferecendo uma infraestrutura urbana mais adequada às necessidades administrativas e econômicas. A cidade apresenta um relevo predominantemente plano e clima tropical, características que favorecem o crescimento urbano. Goiânia é reconhecida por sua extensa arborização, sendo considerada uma das cidades mais verdes do país. Sua economia é diversificada, com destaque para os setores de serviços, comércio e indústria, além de abrigar importantes polos educacionais e de saúde. Culturalmente, Goiânia é um centro vibrante, com uma cena artística ativa que inclui música, teatro e artes visuais. A cidade sedia diversos eventos culturais e possui uma rica tradição gastronômica, influenciada pelas raízes goianas. Infraestruturas como o Centro Cultural Oscar Niemeyer e o Parque Flamboyant são exemplos do investimento contínuo em espaços de convivência e cultura. Nos últimos anos, Goiânia tem investido em mobilidade urbana, sustentabilidade e inclusão social, refletindo em melhorias na qualidade de vida de seus habitantes. Esses avanços justificam sua classificação como B+ no Índice de Felicidade Territorial, indicando uma qualidade de vida muito alta, com indicadores sólidos e estabilidade.
Aparecida de Goiânia — (Classificação: B+)


Aparecida de Goiânia está situada na região Metropolitana de Goiânia, a cerca de 18 km do centro da capital goiana. Originalmente uma extensão rural de Goiânia, a cidade experimentou um rápido crescimento urbano a partir da década de 1980, transformando-se em um importante polo industrial e logístico do estado. Com relevo levemente ondulado e clima tropical, Aparecida de Goiânia possui uma economia robusta, impulsionada pelos setores industrial, comercial e de serviços. A cidade abriga diversos distritos industriais e centros de distribuição, atraindo investimentos e gerando empregos. Além disso, destaca-se por sua infraestrutura em constante expansão, incluindo melhorias em mobilidade urbana e serviços públicos. Culturalmente, Aparecida de Goiânia preserva tradições religiosas e festas populares, refletindo a diversidade de sua população. A cidade também investe em espaços culturais e de lazer, promovendo a integração comunitária. Nos últimos anos, Aparecida de Goiânia tem se destacado por seu dinamismo econômico e crescimento sustentável, fatores que contribuem para uma qualidade de vida elevada. Essas características justificam sua classificação como B+ no Índice de Felicidade Territorial, indicando uma qualidade de vida muito alta, com indicadores sólidos e estabilidade.
Formosa — (Classificação: B)


Formosa está localizada no leste de Goiás, próxima ao Distrito Federal, inserida no bioma do Cerrado. Fundada no século 18, a cidade tem origem ligada à instalação da Estação Fiscal do Registro da Lagoa Feia em 1736, estabelecida para controlar o fluxo de mercadorias na região. Posteriormente, em 1843, foi elevada à categoria de vila com o nome de Vila Formosa da Imperatriz. A economia de Formosa é diversificada, com destaque para a agropecuária, comércio e serviços. A cidade também é conhecida por suas belezas naturais, como cachoeiras, cavernas e rios, que atraem turistas e impulsionam o setor de turismo ecológico. Culturalmente, Formosa preserva tradições religiosas e festas populares, como a Folia do Divino Espírito Santo, refletindo a identidade local. A cidade investe em infraestrutura urbana e serviços públicos, visando melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Esses fatores contribuem para sua classificação como B no Índice de Felicidade Territorial, indicando um desenvolvimento equilibrado, com qualidade de vida em nível nacional e sem grandes falhas.
Luziânia — (Classificação: B)


Luziânia está situada no leste de Goiás, integrando a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE). Fundada em 1746 como Santa Luzia, a cidade tem origem ligada à mineração de ouro e à agricultura, desempenhando papel estratégico na ligação entre Goiás e o Distrito Federal. A economia de Luziânia é diversificada, com destaque para a agropecuária, comércio e prestação de serviços. A cidade também se beneficia de sua proximidade com Brasília, atraindo investimentos e impulsionando o crescimento urbano. Culturalmente, Luziânia preserva tradições religiosas e festas populares, como as Cavalhadas, que atraem visitantes e promovem a cultura local. A cidade investe em infraestrutura urbana e serviços públicos, visando melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Esses fatores contribuem para sua classificação como B no Índice de Felicidade Territorial, indicando um desenvolvimento equilibrado, com qualidade de vida em nível nacional e sem grandes falhas.
Trindade — (Classificação: B)


Trindade está localizada na região Metropolitana de Goiânia, a cerca de 16 km da capital goiana. Conhecida como a “Capital da Fé de Goiás”, a cidade tem origem ligada à devoção ao Divino Pai Eterno, iniciada no século 19, e é palco da maior romaria religiosa da região Centro-Oeste. A economia de Trindade é impulsionada pelo turismo religioso, comércio e serviços. A cidade também investe em infraestrutura urbana e serviços públicos, visando melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Culturalmente, Trindade preserva tradições religiosas e festas populares, como a Festa do Divino Pai Eterno, que atrai milhões de romeiros anualmente. A cidade também investe em espaços culturais e de lazer, promovendo a integração comunitária. Esses fatores contribuem para sua classificação como B no Índice de Felicidade Territorial, indicando um desenvolvimento equilibrado, com qualidade de vida em nível nacional e sem grandes falhas.
*Classificação final das 10 cidades mais bem colocadas, conforme o modelo ONU/WHR adaptado, com base em 12 dimensões de bem-estar, utilizando fontes públicas e proxies objetivos (2023–2025).
ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO FINAL
A+ Felicidade territorial máxima: padrão de excelência internacional
A Felicidade territorial excepcional: governança, coesão social, alto bem-estar
A– Alta qualidade de vida: acima da média, próximos da excelência
B+ Qualidade de vida muito alta: indicadores sólidos, estabilidade
B Desenvolvimento equilibrado: nível nacional de qualidade, sem grandes falhas
B– Desenvolvimento equilibrado: desempenho regular, alguns desafios
C+ Bem-estar instável: avanços, mas persistem alertas e desigualdades
C Bem-estar instável: pontos críticos, atenção necessária
C– Situação de alerta: deficiências importantes, vulnerabilidade acentuada
D+ Situação de alerta estrutural: desempenho insatisfatório, políticas urgentes
D Situação crítica: qualidade de vida comprometida, múltiplos déficits
E Situação gravíssima: urgência absoluta de reestruturação institucional
Metodologia
A estrutura do índice é composta por 12 dimensões centrais: PIB per capita ajustado, expectativa de vida saudável, apoio social percebido, liberdade para escolhas de vida, generosidade e participação cívica, percepção de corrupção, qualidade da saúde pública, desempenho educacional, segurança pública, sustentabilidade urbana, mobilidade e infraestrutura, e equilíbrio entre vida e trabalho. Cada uma dessas variáveis foi tratada com base em indicadores de fontes oficiais, abrangendo o período de 2023 a 2025.
A coleta e análise de dados foram realizadas com base em plataformas públicas como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ministério da Saúde (DATASUS), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a Transparência Brasil, o Atlas Brasil, além de instituições especializadas como o Mobilize. Sempre que uma variável subjetiva não apresentava dados disponíveis no nível municipal, foi utilizado um indicador objetivo substituto, previamente definido na metodologia. Entre os exemplos, estão a proporção de trabalhadores autônomos (no lugar da liberdade subjetiva de escolha) e a taxa de participação comunitária (como medida indireta de apoio social).
Cada dimensão foi pontuada de 1 a 10, com base na posição relativa do município nos percentis estaduais ou nacionais. A nota final foi calculada a partir de uma média ponderada uniforme — com peso igual para todas as dimensões. O resultado não é apresentado como valor numérico público. Em seu lugar, foi adotada uma escala conceitual por letras, de A+ a E, que traduz qualitativamente a situação geral de cada localidade. Essa escolha segue diretrizes internacionais de inteligibilidade e evita distorções associadas à leitura simplificada de rankings numéricos.
Ricardo Lima / Fonte: Ítalo Wolff – “Jornal Opção”.