No momento em que foram presos, de acordo com Sérgio, o computador de um dos suspeitos estava processando dados de empresas para aplicar novos golpes. Fabio e Lucas usavam “programas espiões” para conseguir dados de empresas, instituições financeiras e de vítimas para realizar a prática .
“Foram apreendidos computadores, celulares, maquinas de cartão, cartões de crédito e cheques em nome de terceiros. Acreditamos que pela movimentação há outras pessoas envolvidas, inclusive, de outros estados. Eles usavam o nome das empresas para aplicar golpes”, explicou.
O delegado contou que em apenas em um posto de Hidrolândia, a dupla provocou um prejuízo de R$ 27 mil, após se passarem por funcionários de uma empresa que tinha convênio com a rede. Fabio e Lucas também usavam nomes de instituições bancárias para enviar boletos e cobranças falsas para as vítimas.
“Eles mandavam e-mails, mensagens de texto e links como se fossem cobranças. As vítimas, então, realizavam pagamentos e clicavam nos links, caindo no golpe”, concluiu.
Ricardo Lima / Fonte: Pedro Moura – Jornal “Opção”.