Presidente inaugura embaixada na capital do Bahrein, Manama, e deve ter encontro com rei Hamad Bin Isa Al Khalifa. Último destino será o Catar.
O presidente Jair Bolsonaro deixou Dubai, nos Emirados Árabes, e seguiu nesta terça-feira (16) para Manama, no Bahrein, segunda parada da viagem ao Oriente Médio.
A agenda de Bolsonaro em Manama prevê a inauguração da embaixada do Brasil no Bahrein. O presidente também deve ser recebido pelo rei Hamad Bin Isa Al-Khalifa, com a expectativa de assinatura de atos entre os dois países.
Bolsonaro chegou no sábado (13) a Dubai, onde, ao longo de três dias, teve encontros com os governantes do emirado e de Abu Dhabi, participou de um fórum de investimentos, visitou uma feira de aviação e participou do “Dia do Brasil” na Expo 2020, a exposição universal.
Bolsonaro tenta fortalecer as relações com países da região do Golfo Pérsico, que são grandes produtores de petróleo e possuem fundos soberanos de investimentos.
O Brasil deseja ampliar exportações de produtos agrícolas e de defesa e atrair recursos para concessões de infraestrutura.
Na quarta (17), Bolsonaro e comitiva seguem para Doha, no Catar, último destino da viagem ao Oriente Médio.
Amazônia, PL e Enem
Em Dubai, Bolsonaro reforçou a tentativa de contrapor as discordâncias à sua política ambiental, que acumula altas nos índices de desmatamento. O presidente convidou investidores a visitar a Amazônia e disse considerar injustas as críticas feitas ao Brasil.
Bolsonaro também anunciou em Dubai que decidiu adiar sua filiação ao PL, que estava prevista para segunda-feira. O presidente não aceita que os diretórios estaduais do partido apoiem, por exemplo, candidatos do PT nas eleições regionais do ano que vem.
O presidente ainda afirmou que agora questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) “começam a ter a cara do governo”.
Durante a semana, servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo exame, afirmam que sofreram pressão psicológica e vigilância velada na formulação do Enem 2021 para que evitassem escolher questões polêmicas que eventualmente incomodariam o governo Bolsonaro.
Fonte: G1 Notícias