A vitória do Atlético-GO por 1 a 0 sobre o Goiás no primeiro jogo da final do Campeonato Goiano foi recheada de polêmicas. Ainda no estádio Antônio Accioly, os dois clubes reclamaram da atuação do árbitro Eduardo Tomaz, que com a ajuda do VAR, distribuiu cartões amarelos e vermelho, e ainda marcou (e voltou atrás) em penalidades.
Na súmula do jogo, o árbitro deu detalhes sobre os cartões aplicados que mais chamaram a atenção. O amarelo dado ao meia Jorginho ainda no primeiro tempo – terceiro, que o tira da decisão do próximo sábado – foi motivo de reclamações por parte dos rubro-negros. Questionado sobre o que aconteceu, o camisa 10 do Dragão explicou que já “tinha dado as costas” para o zagueiro Caetano, do Goiás, no lance. Na versão descrita na súmula, o árbitro informou que o meia insultou o adversário
“Por conduta ante desportiva, ao trocar insultos com seu adversário, com o jogo em andamento e fora da disputa de bola”, escreveu Eduardo Tomaz, que também explicou porque expulsou o zagueiro Reynaldo, do Goiás. Na oportunidade, o árbitro havia dado o cartão amarelo, mas mudou sua decisão após consultar o VAR.
“Aos 18 minutos do segundo tempo expulsei de campo de jogo com cartão vermelho direto, o Atleta de nº4, Srº Reynaldo Cesar Moraes, da equipe Goiás Esporte Clube, por na disputa de bola, acabar com uma oportunidade clara de gol (DOGSO), fora da área penal, ao dar uma entrada em seu adversário de nº9; Srº Wellington Soares da Silva. O jogador atingido não precisou de atendimento. O jogador expulso saiu de campo normalmente sem outra ocorrência a relatar”, completou o árbitro.
Ainda na súmula, o árbitro Eduardo Tomaz fez questão de escrever que não houve nenhuma outra ocorrência no jogo. As decisões quanto às penalidades anotadas –a primeira em que marcou um pênalti do goleiro Tadeu, do Goiás, em cima de Wellington Rato, do Atlético, mas que anulou após consulta ao VAR, e ainda a outra penalidade anotada sobre o meia Jorginho, que culminou com o gol de Marlon Freitas– como de praxe, não foram citadas, afinal são consideradas faltas “normais” jogo.
Minha opinião: Foi um show de erros do árbitro Eduardo Tomaz, em todos os lances polêmicos ele errou, portanto prejudicou as duas equipes para o jogo decisivo no próximo sábado (o2/03). Vamos aos erros: Expulsão injusta do zagueiro Reynaldo do Goiás, que está fora da decisão, 2 penaltis, a favor do Atlético, marcados, um o “VAR” salvou o árbitro, o outro foi anotado erradamente, e originou o único gol do Atlético. O cartão amarelo para o meia Jorginho, foi extremamente rigoroso e desfalcou o Atlético para a decisão. Outro detalhe o jogo é em Goiânia e o “VAR” é no Rio de Janeiro, isso não vai dar certo. O Eduardo Tomaz é um árbitro de qualidade, mas infelizmente esteve em uma tarde onde nada ou quase nada deu certo. Poderíamos estar falando aqui nesse espaço que o Atlético foi melhor em campo, teve mais volume de jogo, mas infelizmente o árbitro Eduardo Tomaz foi a figura negativa da primeira partida da decisão e roubou a cena. Achei desproporcional as críticas do Presidente do Goiás Paulo Rogério Pinheiro, ao árbitro Eduardo Tomaz, poderia ter aliviado nas palavras. Ass: Ricardo Lima
Ricardo Lima / Fonte: Sagres