‘Preciso de apoio para aprovar uma lei que nos permita avançar para a proibição da posse de armas’, disse o presidente do país
O presidente do Chile, Gabriel Boric, anunciou na quarta-feira 1º um plano de segurança nacional que tem o objetivo de proibir a posse de armas em todo o país. A proposta também visa a reformar o Corpo dos Carabineiros (a força policial uniformizada chilena).
“A violência armada não será tolerada em nosso país”, disse o presidente chileno, em discurso no Congresso. “É por isso que nosso Programa Menos Armas, Mais Segurança propõe a limitação radical de seu acesso legal. Preciso de apoio para aprovar uma lei que nos permita avançar para a proibição total da posse de armas e que, ao mesmo tempo, fortaleça o quadro institucional.”
Boric disse que a reforma dos Carabineiros(Polícia Chilena) favorecerá a instituição, de maneira que os policiais possam “lutar contra as organizações dedicadas ao tráfico ilegal de armas” e, com isso, “reduzir o sentimento de insegurança” no país.
Em fevereiro, os signatários da Convenção Constitucional do Chile apresentaram uma proposta que visa a abolir as Forças Militares Armadas (FFAA) do país. Em seu lugar, serão instauradas as Forças de Paz e Policiais, subordinadas ao Poder Executivo. O marxista-leninista Boric, eleito presidente no ano passado, dará as cartas no Alto Comando do Exército, visto que também ocupará o cargo de Chefe do Estado-Maior.
Chile vai abolir as Forças Militares Armadas:
Em seu lugar, serão instauradas as Forças de Paz e Policiais, subordinadas ao Poder Executivo.
Os signatários da Convenção Constitucional do Chile apresentaram no início de fevereiro, uma proposta que visa a abolir as Forças Militares Armadas (FFAA) do país. Em seu lugar, serão instauradas as Forças de Paz e Policiais, subordinadas ao Poder Executivo. O marxista-leninista Gabriel Boric, eleito presidente no ano passado, dará as cartas no Alto Comando do Exército, visto que também ocupará o cargo de Chefe do Estado-Maior.
“As Forças Armadas devem se incorporar ao processo de mudanças sociais e políticas, de maneira a permitir que a instituição seja de fato dependente do poder democrático civil”, diz o documento.
De acordo com os signatários, as Forças Armadas não devem ser permanentes. “Em toda a História, essas instituições têm feito uso da força para alcançar os objetivos de determinados grupos políticos”, argumentam. “Isso faz prevalecer alguns sistemas, estruturas e poderes, impedindo o exercício de qualquer alternativa democrática.”
Os signatários explicam ainda que a redução dos gastos militares será uma consequência natural das mudanças propostas na Convenção Constitucional. Exclusivamente no caso de uma ameaça estrangeira, o Executivo, em acordo com o Legislativo, poderá convocar os chilenos acima de 20 anos de idade para integrarem temporariamente as Forças Armadas.
Os soldados cuidarão das fronteiras terrestre, marítima e aérea. Além disso, participarão de atividades de cooperação internacional e contribuirão com a construção de obras públicas. “Haverá apenas uma única patente, que será subordinada ao poder civil“, diz a norma constitucional. “Os oficiais cumprirão as ordens emitidas pelas autoridades civis nacionais, regionais ou provinciais no exercício de suas funções.”
América vermelha:
Deputado e líder estudantil, Boric foi eleito nas eleições presidenciais realizadas no ano passado. Reportagem na Edição 92 da Revista Oeste mostra a trajetória do novo presidente e descobriu que, em janeiro de 2005, os guardas do supermercado Líder, na cidade chilena de Punta Arenas, notaram que um jovem havia saído do estabelecimento com um vidro de álcool sem pagar. Eles o interpelaram, levaram-no para a polícia e o ficharam por furto. O caso não seguiu adiante por causa do princípio da insignificância. Anos mais tarde, o rapaz afirmaria ter cometido “um erro”. Seu nome: Gabriel Boric.
Minha opinião: Qualquer semelhança com as intenções do Pré-candidato Luis Inácio “Lula” da Silva, com as ações do Presidente Chileno Gabriel Boric, não é coincidência é exatamente esse o propósito do ex-presidente para o Brasil, caso ele seja novamente eleito. Em seus discursos de pré-campanha Lula já declarou que quer abolir da população brasileira o direito de possuir armas. As eleições estão se aproximando e devemos pensar bem em qual o futuro queremos para o nosso país. Ass: Ricardo Lima
Ricardo Lima / Edilson Salgueiro/Revista Oeste