Atacante venezuelano é uma das opções de Vagner Mancini para o duelo contra seu ex-clube
O atacante venezuelano Esli Garcia pode iniciar pela primeira vez uma partida como titular do Goiás sob o comando de Vagner Mancini. O confronto diante do Paysandu, neste sábado (20), às 16h, na Serrinha, pela 27ª rodada da Série B, pode marcar a redenção do jogador diante de seu ex-clube, onde viveu a melhor fase da carreira.
O treinador esmeraldino terá oito desfalques para a partida: Marcão, Martín Benítez e Anselmo Ramon (expulsos), Wellington Rato e Thiago Rodrigues (suspensos pelo terceiro cartão amarelo), Lucas Lovat e Gonzalo Freitas (suspensos) e Pedrinho, que trata uma entorse no joelho. Com tantas baixas no setor ofensivo, Esli surge como uma das principais opções para compor o ataque ao lado de nomes como Jajá, Welliton Mateus e Arthur Caíke.

Apesar das expectativas geradas com sua contratação no início da temporada, o venezuelano ainda não conseguiu se firmar no Goiás. Em 2025, disputou 20 jogos, marcou dois gols e deu uma assistência. Pela Série B, entrou em campo nove vezes, mas sempre saindo do banco, sem nenhuma titularidade sob o comando de Mancini. Sua última participação foi em 23 de agosto, na vitória sobre o América-MG por 1 a 0, quando jogou apenas dois minutos.
O reencontro com o Paysandu pode dar ao venezuelano a chance de retomar o protagonismo que teve em Belém. Em 2024, Esli Garcia foi um dos grandes nomes do clube paraense: somou 45 jogos, 14 gols e uma assistência. Na Série B, foram 10 tentos em 31 jogos, desempenho que o colocou entre os principais destaques da competição.
Zagueiro, admite instabilidade no time, neste 2º turno
Um dos líderes do elenco do Goiás, o zagueiro Messias, reconheceu a fase de instabilidade da equipe na Série B, mas demonstrou confiança em uma retomada já no confronto diante do Paysandu, no sábado (20), às 16h, na Serrinha, pela 27ª rodada da competição.
“É totalmente normal essa instabilidade em um campeonato tão longo como a Série B. Todas as equipes oscilaram. Espero que esse momento tenha acabado no jogo contra o Coritiba, quando mostramos nossa verdadeira identidade: um time aguerrido, que luta sempre. Admitimos que passamos por um período instável, mas ficou para trás”, afirmou o defensor.
Pressão e obrigação de vencer
Messias também comentou sobre a pressão de jogar pelo clube e destacou que a cobrança é parte natural da rotina esmeraldina.
“Jogar no Goiás é obrigação de ganhar sempre, por vestir essa camisa tão pesada e respeitada. É claro que o futebol é imprevisível e não conseguimos vencer sempre, mas a obrigação é essa. Estamos tristes pelo aproveitamento menor no 2º turno, mas sabemos que a competição é muito difícil. Normalmente, essa parte da Série A e da Série B é mais dura”, analisou.
Queda de desempenho
O Goiás terminou o primeiro turno como campeão simbólico, com 64,91% de aproveitamento. No entanto, caiu para 38,10% no returno, somando apenas oito pontos em nove jogos e ocupando a 15ª colocação nessa parcial da tabela. Além disso, o Verdão acumula três rodadas sem vitória e sofreu gols em cinco dos sete jogos disputados na segunda metade da Série B.

Desfalques e provável escalação
Para o jogo contra o Paysandu, o técnico Vagner Mancini terá oito baixas. Estão fora Marcão, Martín Benítez e Anselmo Ramon (expulsos), Wellington Rato e Thiago Rodrigues (suspensos pelo terceiro cartão amarelo), Lucas Lovat e Gonzalo Freitas (suspensos), além do atacante Pedrinho, que se recupera de uma entorse no joelho.
“O Goiás vai entrar em campo com o melhor que tem disponível. Não nos preocupamos com desfalques. Tadeu foi desfalque, eu fui desfalque, muitos outros já foram, e o Goiás sempre entrou com o seu melhor. Tenho certeza que o professor Mancini vai montar a melhor equipe para competir e buscar a vitória”, completou Messias.
A tendência é que Mancini escale Tadeu no gol e Moraes ou Willean Lepo na lateral esquerda. No meio, Rafael Gava e Brayann disputam pela vaga e podem até atuar juntos. Já no ataque, Esli Garcia, Jajá e Welliton Matheus são opções para os lados de campo e Arthur Caíke deve atuar como centroavante.
Retrospecto amargo
No primeiro turno, as equipes empataram em 0 a 0 no Mangueirão, em Belém. Goiás e Paysandu também se enfrentaram duas vezes nas finais da Copa Verde deste ano, com dois empates e título paraense nos pênaltis no Serra Dourada.
Ricardo Lima / Fonte: Davih Lacerda – “O Hoje”.