O pedido foi protocolado após entrevista de Lula ao site Brasil 247
O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) protocolou, na tarde desta quarta-feira (22/3), um pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação é do portal O Antagonista.
O pedido foi protocolado após entrevista de Lula ao site Brasil 247. Na ocasião, o presidente afirmou que “só ficaria bem quando f…..e o ex-juiz Sérgio Moro”, responsável por sua prisão.
A fala:
Lula chorou, nesta terça-feira (21), ao lembrar o período em que ficou preso. Na ocasião, o presidente afirmou que, à época, queria “foder” o então juiz Sergio Moro (UB), que determinou sua prisão. Ele também disse que seu tempo preso foi uma forma de “tortura”.
“Muita mágoa, muita mágoa. A morte da Marisa foi uma coisa muito ruim. Depois a morte do meu irmão quando eu estava na Polícia Federal foi muito ruim. As acusações, as leviandades, o que as pessoas escreviam. Isso tudo é muito, muito duro, muitas vezes você precisa se preparar para suportar isso”, disse.
“Você não pode ser se deixar levar, se não cai numa depressão. Então é engraçado porque eu fiquei naquela cadeia lá, foi um momento muito rico na minha vida de resistência. Quantas vezes eu deitava naquela cama e ficava de barriga para cima olhando o teto…”, dizia o presidente ao começar a chorar.
Ameaças a Moro:
Já nesta quarta-feira (22), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma ação para desarticular o plano do PCC de sequestrar e matar agentes públicos e autoridades, inclusive o senador Sérgio Moro (União Brasil) e um promotor de Justiça. A Operação Sequaz ocorreu nesta quarta-feira (22), conforme coluna do Metrópoles.
Foram 24 mandados de busca e apreensão, 7 de prisão preventiva e 4 de prisão temporária. Aproximadamente 120 agentes participaram da ação.
Os mandados tiveram cumprimento em Roraima (RO), Distrito Federal (DF), Mato Grosso do Sul (MS) e São Paulo (SP) e Paraná (PR) – os principais investigados estavam nestes dois últimos Estados. A PF informou, ainda, que os ataques poderiam ser feitos simultaneamente.
Ricardo Lima / Fonte: Luan Monteiro / O Hoje.