Presidente afirmou que empresa lucra dezenas de milhões às custas do povo e que país não suporta novo aumente combustíveis
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a fazer críticas ao comando da Petrobras, empresa estatal para a qual ele indicou José Mauro Ferreira Coelho no mês passado. Para ele, a empresa fatura às custas do povo brasileiro. Bolsonaro fez a declaração em visita à Feira Nacional da Soja (Fenasoja), em Santa Rosa (RS). Para ele, “redutos do governo” ainda não entenderam que estão todos no mesmo barco.
“Esta semana vocês estão conhecendo um pouco mais do que é a Petrobras aqui no Brasil. Temos nichos, temos redutos ainda em nosso governo espalhados por todo o Brasil que não entenderam que todos nós estamos no mesmo barco. Eles sabem que o Brasil não aguenta mais um reajuste de combustível numa empresa que fatura dezenas de bilhões de reais por ano às custas do nosso povo brasileiro”, reclamou Bolsonaro.
O presidente também afirmou que, em seu governo, os brasileiros conheceram melhor os poderes da República e destacou que ninguém enfrentou o que seu governo precisou enfrentar.
“Hoje nós temos um governo que cada vez mais ganha o respeito da sua população. Porque a verdade para nós está em primeiro lugar. Temos um governo que acusam, mas nada provam sobre corrupção”, enfatizou.
Em seu discurso, o presidente da República voltou a fazer um discurso em prol do armamento da população e destacou que com a entrega de títulos de terra conseguiu fazer com que pessoas humildes do MST passassem para o seu lado e trabalhassem em conjunto com fazendeiros.
“Vocês também sabem que a segurança de uma nação passa pelas Forças Armadas, mas passa também internamente pelo conhecimento do seu povo. E vocês sabem, eu sempre digo, que povo armado jamais será escravizado. Cada vez mais nós damos esse direito a todos vocês. Esse governo não teme, muito pelo contrário, fica muito feliz quando cidadãos de bem e responsáveis buscam comprar uma arma de fogo”, disse.
O presidente ainda fez um aceno ao eleitorado do campo ao afirmar que sua viagem à Rússia às vésperas de uma guerra daquele país com a Ucrânia destravou a chegada de fertilizantes no Brasil para permitir que a produção não fosse interrompida.
Antes do evento, o presidente participou de mais uma motociata com apoiadores pelas ruas da cidade.
Ricardo Lima / Fonte: O TEMPO