Ministros do STF receberam a informação com indignação
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), parece não ter perdido o sono com as ameaças feitas pelo chefe do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio.
De acordo com a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, nesta quinta-feira (22), Moraes não vai esboçar qualquer reação às declarações de Rubio e seguirá exercendo, incólume, a atividade judicante como lhe apraz.
Ainda de acordo com a colunista, que disse ter conversado com “colegas da Corte” e com “integrantes do governo Lula”, ministros do STF ficaram indignados com as ameaças, mas entendem que a resposta deve ocorrer diplomaticamente pelo governo Lula.
O secretário de Estado norte-americano Marco Rubio afirmou, nesta quarta-feira (21), que os EUA estão considerando a imposição de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. A possibilidade foi levantada durante uma audiência no Congresso, quando Rubio foi questionado se o governo do presidente Donald Trump cogitava aplicar medidas contra o magistrado brasileiro.
– Isso está sendo analisado agora e há uma grande possibilidade de que isso aconteça – respondeu Rubio.
A declaração feita por Rubio foi em resposta a um questionamento do deputado republicano Cory Mills, que cogitou a aplicação da chamada Lei Magnitsky contra Moraes. A legislação em questão permite aos EUA a imposição de sanções a autoridades estrangeiras acusadas de corrupção ou violação de direitos humanos, incluindo o congelamento de bens em território norte-americano e a proibição de entrada no país.
Prevendo reação do STF, Trump já estuda segunda fase de sanções:
Governo americano cogita atingir escritórios de advocacia das esposas de ministros do STF

O governo de Donald Trump já espera por uma reação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) logo que sanções a Alexandre de Moraes forem aplicadas. Por esta razão, já estuda um contra-ataque que pode atingir outros magistrados da Suprema Corte e seus cônjuges. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos fez um levantamento dos ministros do STF que são casados com mulheres que possuem escritórios de advocacia.
O governo americano cogita ampliar as sanções financeiras às esposas dos ministros da Suprema Corte como meio de garantir o cumprimento dessas punições dirigidas aos membros do STF.
A Casa Branca entende que a maior parte dos recursos da família dos magistrados vem desses escritórios de advocacia, o que faz necessária a medida a fim de produzir o bloqueio efetivo.
As esposas de Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Gilmar Mendes possuem escritório de advocacia. De acordo com a sanção ainda em análise, qualquer empresa que tenha negócio nos Estados Unidos e cidadãos norte-americanos estariam proibidas de contratar esses escritórios.
O secretário de Estado norte-americano Marco Rubio afirmou, nesta quarta-feira (21), que os EUA estão considerando a imposição de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. A possibilidade foi levantada durante uma audiência no Congresso, quando Rubio foi questionado se o governo do presidente Donald Trump cogitava aplicar medidas contra o magistrado brasileiro.
– Isso está sendo analisado agora e há uma grande possibilidade de que isso aconteça – respondeu Rubio.
A declaração feita por Rubio foi em resposta a um questionamento do deputado republicano Cory Mills, que cogitou a aplicação da chamada Lei Magnitsky contra Moraes. A legislação em questão permite aos EUA a imposição de sanções a autoridades estrangeiras acusadas de corrupção ou violação de direitos humanos, incluindo o congelamento de bens em território norte-americano e a proibição de entrada no país.
Ricardo Lima / Fonte: Redação “Pleno News”.