A empresa tem 45 dias para instalar as centrais.
Três hospitais da rede estadual irão receber usinas de oxigênio medicinal adquiridas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O pedido havia sido feito pelo titular da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), Ismael Alexandrino após o agravamento da pandemia da Covid-19 no Estado. A compra foi realizada e paga a primeira parcela de um montante de R$ 2,570 milhões. A segunda será feita após a instalação das usinas.
Estas serão instaladas nos hospitais de Porangatu, Campos Belos e Águas Lindas de Goiás. O pedido da SES foi atendido pelo MPT e Justiça do Trabalho, que destinaram verba para compra das usinas com recursos de indenizações trabalhistas. No dia 23 de março, foi fechado contrato entre a empresa Separar e a Associação Goiana dos Engenheiros de Segurança do Trabalho (Agest).
De acordo com o contrato, a Separar tem um prazo de 45 dias para instalar as centrais geradoras de gases medicinais nos três hospitais. A usina com maior capacidade será destinada ao município que fica no Entorno do Distrito Federal (DF). A unidade pode chegar a gerar 40 metros cúbicos de oxigênio por hora. Logo em seguida está a de Porangatu, com capacidade para produzir 22 metros cúbicos por hora. Já a de Campos Belos, pode produzir até 13 metros cúbicos por hora.
No início deste ano a Secretaria já havia informado que trabalhava para garantir o oxigênio aos pacientes com síndrome respiratória aguda grave, que é uma das principais reações causada pela Covid-19. O estoque de oxigênio nas unidades de saúde do Estado tem sido fundamental para garantir o tratamento de pacientes com a Covid-19. Sem ele, a Saúde poderia entrar em colapso, assim como aconteceu em Manaus (AM).
Em Águas Lindas o consumo de oxigênio tem registrado grande crescimento em razão da segunda onda da pandemia, chegando a triplicar, explica a presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems). No último mês, o município de Águas Lindas de Goiás, que fica no Entorno do Distrito Federal (DF), ficou sem estoque de oxigênio para o tratamento de pacientes internados nas unidades com Covid-19. A prefeitura, então, pediu ajuda para o governo do Distrito Federal, que forneceu 35 metros cúbicos de oxigênio para evitar o colapso na cidade.
De acordo com o prefeito do município, Lucas de Carvalho Antonietti, o desabastecimento ocorreu porque um dos fornecedores teve a carga tombada em um acidente. Durante um período, os pacientes diagnosticados com Covid-19 na cidade foram tratados no Hospital Municipal Bom Jesus.
Já em Bela Vista, também naquele mês, a rede pública quase ficou sem oxigênio. De acordo com a equipe do Hospital Municipal do município, o produto poderia acabar a qualquer momento, pois só havia quatro tubos para 11 pacientes com Coronavírus.
A demora ocorreu devido ao trânsito enfrentado pelo motorista da van que transportava o produto. Ele ficou preso no congestionamento causado por uma manifestação na BR-153, na Capital, contra o decreto que determinou o fechamento das atividades não essenciais por 14 dias.
Quantidade segura
A SES informou que os hospitais estaduais de Formosa, Luziânia, São Luís de Montes Belos e Trindade possuem uma quantidade de gás considerada segura, assegurando o atendimento dos pacientes que necessitam de suporte respiratório. Destas unidades, três foram estadualizadas pela atual gestão estadual no ano passado, levando saúde para mais perto do cidadão goiano.
O estoque nos tanques de oxigênio dos quatro hospitais públicos SES-GO localizados no interior, entre eles um dedicado totalmente ao atendimento de Covid-19, é de mais de 21 mil metros cúbicos (m³). Além disso, as unidades têm juntas mais de 130 cilindros extras de 10 m³ para casos de urgências. Em um dos locais ainda há uma usina com capacidade para gerar 20 m³ por hora.
Realmente, o Governo do Estado de Goiás, não tem seus olhos voltados a “CAPITAL DA FÉ”, ontem publicamos aqui neste BLOG, que Itumbiara, Formosa e a Cidade de Goiás foram contempladas com leitos para COVID-19, hoje estamos vendo mais essa notícia sobre esses municípios que estão recebendo essas USINAS DE OXIGÊNIO. Trindade, segundo apuramos tem estoque de oxigênio suficiente, mas o que nos deixa mais indignados é que pouco ou nenhum recurso vem para o HUTRIN. Nós TRINDADENSES, continuamos na expectativa, a qualquer momento o Governador do Estado de Goiás, vai perceber que em TRINDADE, também tem um Hospital Regional. Fica uma pergunta no ar. Porque, TRINDADE, está tão esquecida pelo EXCELENTÍSSIMO GOVERNADOR RONALDO CAIADO???
Ricardo Lima / Fonte: Jornal Hoje.