Na lista estão soros, dipirona, sais de hidratação e outros insumos necessários para o tratamento da doença
Mais de R$ 5 milhões forma destinados aos municípios goianos para aquisição de medicamentos voltados ao tratamento da dengue e chikungunya. A medida foi executada pelo Gabinete de Combate a Arboviroses que destinou a verba para cerca de 100 cidades de alto e médio risco para as doenças, que receberam mais de R$ 270 mil em produtos como soros (cloreto de sódio injetado), dipirona sódica (comprimido, solução oral e injetável) e sais para hidratação.
“Trata-se de um reforço do Estado, definido no âmbito do gabinete, pois alguns municípios têm dificuldades para encontrar fornecedores em tempo hábil, e o momento exige apoio com rapidez e eficiência”, avalia o secretário estadual da Saúde, Rasivel dos Reis. São enviados ainda repelentes, equipamentos de proteção individuais, materiais impressos informativos e educativos (como banners e cartazes), além de cartões para controle dos casos.
Esse reforço tem chegado cada vez mais rápido. É o caso dos soros, cujos estoques estão baixos em muitos municípios por dificuldades na aquisição. “É preciso entregar tudo muito rápido. Para isso, criamos um fluxo de entrega em que todo o material que chega é distribuído logo – se possível, no mesmo dia”, explica a gerente das 18 Regionais de Saúde do Estado, Simone Camilo.
De acordo com o coordenador de Administração de Estoques, Victor Paulo Faria Santos, as demandas de demais produtos são atendidas em fluxos mensais, de forma planejada, em parceria com a Gerência de Apoio Administrativo e Logístico (Geaal), e envolvem insumos e medicamentos também de outros programas, como os de tuberculose, hanseníase, saúde da mulher, entre outros atendidos na atenção primária.
O trabalho no almoxarifado conta com mais de 50 servidores, entre efetivos e terceirizados. Só no ano passado, os estoques de todos esses produtos movimentados no almoxarifado da SES somaram mais de R$ 162 milhões, em compras diretas da SES, e outros R$ 158 milhões de produtos repassados pelo Ministério da Saúde.
Ricardo Lima / Fonte: Alexandre Paes – Jornal “O Hoje”.