Lateral-esquerdo ainda não está apto a ser titular após lesão muscular no quadril
A escalação da seleção brasileira para o jogo contra a Croácia, nesta sexta, às 12h (de Brasília), pelas quartas de final da Copa do Mundo foi confirmada há poucos minutos.
Alex Sandro está recuperado de uma lesão muscular no quadril, mas ainda não tem condições de ser titular. Por isso, fica no banco, com Éder Militão na lateral direita e Danilo novamente do outro lado.
A equipe, portanto, é a mesma da goleada por 4 a 1 sobre a Coreia do Sul, nas oitavas de final:
Alisson; Militão, Thiago Silva, Marquinhos e Danilo; Casemiro e Paquetá; Raphinha, Neymar e Vini Jr; Richarlison.
Alex Sandro foi titular nos dois primeiros jogos da Copa e se machucou no fim do jogo contra a Suíça. Ele ficou fora diante de Camarões e Coreia e agora está à disposição no banco, já que teve pouco tempo de trabalho no campo preparando-se para enfrentar a Croácia.
O bom desempenho de Danilo na esquerda dá segurança para a comissão técnica mantê-lo fora de sua posição de origem, a lateral direita. O jogador já foi escalado desta forma na Juventus, seu clube.
A intenção da comissão técnica é dar alguns minutos a Alex Sandro contra a Croácia para não deixá-lo sem ritmo de jogo, já pensando na possível semifinal da Copa – se avançar, o Brasil volta a campo na terça-feira contra o vencedor de Holanda x Argentina, que se enfrentam às 16h.
Neymar está a um gol de igualar recorde que Pelé levou quatro anos para bater e já dura seis décadas:
Rei superou histórico atacante Ademir Menezes em 1962 e desde então é o artilheiro do Brasil. Nas contas da Fifa, que considera apenas jogos entre seleções, Pelé tem 77 gols e Neymar, 76
Time era quadro. Tento era gol. E recorde histórico ainda não dava lá tanto espaço em jornal. Foi em 16 de maio de 1962 que Pelé marcou duas vezes em três minutos diante do País de Gales, no último amistoso antes da Copa do Chile. Passaram-se 60 anos daquela noite no Pacaembu em que o Rei ultrapassou Ademir Menezes e garantiu o título que carrega até hoje, o de maior artilheiro de todos os tempos da seleção brasileira masculina de futebol.
Mais de meio século depois, na luta para levar o Brasil para a semifinal da Copa, em jogo contra a Croácia, às 12h (de Brasília) – feito só alcançado uma vez nas últimas quatro edições do Mundial -, Neymar está prestes a se juntar a Pelé como o goleador máximo da Seleção nos critérios da Fifa.
Pelas contas da CBF, que considera partidas contra clubes e combinados, o Rei ainda tem larga vantagem na liderança, com 95 gols. Mas, nas da Fifa, Neymar marcou 76 vezes em 123 partidas. Pelé precisou de apenas 91 jogos para balançar a rede em 77 oportunidades.
Ricardo Lima: Fonte/Bruno Cassucci, Cahê Mota e Raphael Zarko/GE