Empresa emprega mais de 3 mil funcionários
O Sindicato Rural de Sorriso (MT), a 400 quilômetros de Cuiabá, condenou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de bloquear contas bancárias da empresa Sipal, gigante do setor de grãos.
A ordem de Moraes veio na esteira de uma série de congelamento de recursos financeiros que alcançou 43 pessoas físicas e jurídicas. Esses alvos estariam financiando protestos de caminhoneiros ao redor do país contra a eleição de Lula.
“Nos solidarizamos com os empresários de Sorriso”, inicia o comunicado do sindicato, publicado na quinta-feira 17, um dia depois da medida. “Eles foram atingidos diretamente por uma decisão judicial que lhes restringiu o direito de livre manifestação e de liberdade de expressão.”
Adiante, o sindicato ressalta ser importante salientar que a “livre manifestação e a liberdade de expressão são garantias constitucionais, cláusulas pétreas e representam os alicerces do Estado Democrático de Direito”. “Faz-se necessário que haja uma sociedade bem informada e participativa no sistema jurídico-partidário, devendo ser coibido qualquer ato de censura”, defendeu a organização.
Ainda no texto, o sindicato observou que, “não menos importante, também devem ser observados os princípios de ampla defesa, do contraditório, da publicidade dos atos, do devido processo legal, bem como, da presunção de inocência”.
Ricardo Lima: Fonte/Cristyan Costa/Revista Oeste